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Epicondilite Lateral

De maneira simplificada, pode-se entender a epicondilite lateral como um processo inflamatório dos tendões que se prendem (se inserem) no epicôndilo. O epicôndilo é uma proeminência do úmero (osso do braço) localizada no cotovelo. O epicôndilo recebe os tendões dos músculos do antebraço. Estes músculos se inserem tanto no punho como no cotovelo e são responsáveis, a grosso modo, pela extensão do punho.
A epicondilite lateral é uma fonte comum de dor na região lateral do cotovelo. Estudos epidemiológicos tem demonstrado uma prevalência de 1,3% para pessoas com idade entre 30 e 64 anos, com pico entre 45 e 54 anos. A epicondilite normalmente ocorre no lado dominante e está associada com movimentos repetitivos e atividades de força (atividades que exigem contração repetitiva dos extensores do punho). Acredita-se que a epicondilite lateral represente um processo degenerativo, associado a microtraumas de repetição. O tendão mais comumente envolvido é tendão do múculo extensor radial curto do carpo. A dor é mais comum à extensão do punho.
A maioria dos pacientes diagnosticados com epicondilite lateral podem ser efetivamente tratados sem cirurgia, uma vez que o processo comumente é autolimitado e até 90% dos pacientes podem melhorar em 01 ano sem intervenção cirúrgica. As opções de tratamento sem cirurgia são inúmeras: medicamentos, fisioterapia e infiltrações, entre outros.